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terça-feira, 20 de abril de 2010

Saúde em Petrópolis... Nem Chamando a Polícia!!!


Morte na fila de espera por vaga em UTI

A aposentada Antonieta Bittencourt, de 84 anos, faleceu após esperar por 16 horas uma vaga na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na rede municipal de Saúde. A paciente tinha problemas cardíacos e deu entrada no Pronto Socorro do Alto da Serra na madrugada do último domingo. De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria Auxiliadora, apesar de todo o atendimento realizado pelos médicos do PS ela não conseguiu resistir. “Os familiares estavam todos lá, ela recebeu os primeiros atendimentos, mas a unidade do Alto da Serra não tinha os equipamentos adequados para mantê-la viva. Ela precisava ser transferida para uma UTI, mas infelizmente não conseguimos uma vaga a tempo”, contou.
A conselheira esteve durante todo o fim de semana percorrendo os hospitais da cidade e mais uma vez constatou a falta de médicos no Hospital Municipal Nelson de Sá Earp e as longas filas de pacientes no PS do Alto da Serra. Segundo Maria Auxiliadora, a vaga para a internação no HNMSE apareceu por volta das 18 horas de domingo, mas a paciente já havia falecido. “Eu passei o dia todo vistoriando os hospitais e estou revoltada com a situação. O Código de Ética Médica entrou em vigor na última terça-feira e nada mudou. Foi muito triste tudo o que assisti”, lamentou.
Durante todo o fim de semana, o HMNSE ficou sem clínico geral. Apenas um ortopedista e um pediatra estavam de plantão. Ontem a situação era a mesma e quem chegava procurando atendimento era encaminhado para o PS do Alto da Serra ou para o Hospital Alcides Carneiro.
A falta de médicos também revoltou a família do aposentado Antônio Felipe Molter, de 81 anos. Com um corte na cabeça e sangrando muito, o idoso aguardava atendimento no HMNSE no início da tarde de ontem. Elisabete Molter, filha do paciente, estava indignada. “Meu pai caiu e está muito ferido. Aqui não tem médico e nos informaram que no Alto da Serra também não. Vamos ter que nos dirigir até o HAC para que o meu pai receba atendimento”, contou.
Cansados de esperar uma solução, os familiares resolveram chamar a Polícia para garantir o atendimento do aposentado, mas mesmo com a presença policial o idoso teve que ser removido para outra unidade hospitalar. Os policiais foram informados que o hospital não tinha médico e que o paciente tinha que ser encaminhado para o PS do Alto da Serra. Sem ter muito o que fazer, os policiais levaram o aposentado até o pronto-socorro, onde enfim foi atendido. Para a família o alívio e o agradecimento aos PM’s. “Pelo menos conseguimos fazer com que meu pai fosse atendido. Não entendo por que o HMNSE continua aberto se não tem médicos para atender as pessoas. É triste ter que depender do SUS”, desabafou.
Maria Auxiliadora informou que uma reunião entre os conselheiros irá definir as ações do CMS. A presidente não quis informar quais seriam as medidas tomadas pelo conselho, mas deixou claro que a partir de agora a entidade vai intervir ativamente no assunto.
Segundo a secretaria municipal de Saúde, Aparecida Barbosa, a falta de médicos no HMNSE é prioridade do governo, que pela terceira vez republicou o edital convocando profissionais.

Para a secretária, a questão salarial e a criação das UPA’s são os motivos da falta de interesse dos médicos em trabalhar nos hospitais municipais, mas informou que não há previsão para que os salários recebam reajustes.

“Estamos trabalhando para garantir a saúde e atendimento adequado para a população. Sabemos de todos os problemas que a rede está enfrentando e que a população saiba que estamos tentando resolver”


fonte: Tribuna de Petrópolis

OPINIÃO

Na declaração da secretária de saúde, ela responsabiliza aos médicos pela falta de interesse em trabalhar em hospitais públicos e por este motivo justifica a falta de médicos na rede pública de Saúde. Além de ter que lidar com o quadro caótico da Saúde em Petrópolis, temos que ter estômago para engolir as declarações e justificativas inconsistentes da secretária Aparecida Barbosa, onde numa atitude irresponsável tenta transferir a responsabilidade da crise para os profissionais médicos da cidade.

Um comentário:

  1. Prezado candidato,
    Acompanho, sempre que possível, sua atuação na Câmara e considero razoável. Mas, por favor, me esclareça uma dúvida: Quando o sistema de transporte público da nossa cidade apresentará melhorias? Não está na hora de mudar a gestão da CPTrans? Desculpe-me, mas o Sr. Pozzatto é muito incompetente. Não há faixas de pedestres, os carros estacionam em locais proibidos sem sanções, a V. Esperança está a ponto de causar uma chacina de usuários, enfim. Nós, cidadãos petropoilitanos estamos deseperados. Sou moradora do Bingen e percebo com muita tristeza que este bairro que arrecada uma das maiores receitas do município está abandonado pelo poder público. Pago R$1000.00 de IPTU, taxa de iluminação pública, etc. E nunca fui ouvida em minhas solicitações, mas não pretendo desistir.
    Obrigada pelo espaço.
    jamilefogel@hotmail.com

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