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terça-feira, 4 de maio de 2010

A crise se agrava e o P.S. do Alto da Serra se vê ameaçado!

Alto da Serra teme ficar sem pronto socorro


Funcionários do Pronto Socorro do Alto da Serra confirmaram ter recebido instruções de se apresentarem ao trabalho, a partir do dia 17, no Hospital Municipal Nelson de Sá Earp, na Rua Paulino Afonso. A unidade do Alto da Serra deixaria, a partir desta data, de atender casos de urgência e emergência. Consultado, o governo municipal não se pronunciou a respeito.
Ontem, foi mais um dia de falta de médicos no Hospital Municipal Dr. Nelson de Sá Earp, na Rua Paulino Afonso, responsável por cerca de 700 atendimentos diários. Desta vez não havia clínico geral de plantão e os pacientes precisaram ser encaminhados para o Pronto Socorro do Alto da Serra ou para o Hospital Alcides Carneiro, em Corrêas, durante todo o dia de ontem.
O segurança Welington Corrêa procurou atendimento do Pronto Socorro do Bingen e não conseguiu, apesar de estar febril e se sentindo mal precisou pegar mais dois ônibus para ser examinado no Pronto Socorro do Alto da Serra. “Moro no Quitandinha e estou desde de cedo tentando ser atendido. Estou com fortes dores no corpo e com febre e mesmo assim tive que ficar pra lá e pra cá até conseguir ser atendido, é um desrespeito”, contou.
A maioria dos pacientes que precisavam ser atendidos por um clínico geral preferiam ir para o Alto da Serra por ser menos distante do Bingen. Assim, houve superlotação no local. As filas ficaram longas e doentes tiveram que esperar em pé por mais de uma hora. “Fui para o Bingen e nada, tive que vir de ônibus para cá. Quando cheguei aqui as 11h10min, tinham mais de 25 pessoas na minha gente na fila, já são quase 12h30min e ainda estou esperando. Meu pé está muito inchado, com suspeita de gota e não tenho nem como sentar”, disse o professor Alexandre Reis, morador no bairro Castelânea.
A dona de casa, Sônia Regina Kaippert também passou pela mesma situação junto ao filho, diagnosticado com pneumonia. “Fomos direto para o Bingen por ser maior e não adiantou porque faltava médico. Meu filho esperou mais de uma hora para fazer raio-x do pulmão e foi constatada a pneumonia. Agora ele está sentado nesta sala de espera fria e lotada esperando para ser medicado”, disse.
Outro motivo de revolta para os petropolitanos é o fim do atendimento de urgência e emergência prestado no Pronto Socorro do Alto. Segundo funcionários que preferiram não se identificar, no último domingo foi enviado pela prefeitura um comunicado interno, informando que a partir do dia 17 deste mês os servidores que trabalham nesta área devem se apresentar no Pronto Socorro do Bingen. “Recemos este documento interno avisando para nos apresentar no Bingen porque o setor de urgência e emergência daqui vai acabar. Pelo o que estamos sabendo, apenas a pediatria continua”, falou o funcionário. A Secretaria de Saúde informou, através da assessoria de comunicação da PMP, que ontem o Hospital Municipal Dr. Nelson de Sá Earp não contou com o atendimento de um clínico geral, mas atendeu com pediatras, psiquiatras, dentistas e ortopedistas. Os casos de urgência foram prestados pelos médicos de plantão, que não são clínicos, mas podem atuar como tal, já que antes de se especializarem em suas áreas todos têm formação geral.
Ainda de acordo com a assessoria, mesmo com a falta de médicos, a Secretaria de Saúde assegurou que nenhum paciente tem ficado sem atendimento. Em caso de falta de especialistas no hospital, uma ambulância do mesmo é designada para encaminhar o paciente ao hospital Alcides Carneiro ou ao pronto Socorro do Alto da Serra. Segundo a Secretária de Saúde, Aparecida Barbosa, o edital de convocação dos médicos ainda está aberto e os médicos que se inscreveram já estão sendo chamados.

Fonte: Tribuna de Petrópolis

Um comentário:

  1. O que está acontecendo com os pronto socorro da cidade? Meu sobrinho foi levado com febre e não havia médicos. resultado, voltaram decepcionados com a saúde não do menino, mas da cidade. O que puderam fazer é orar e esperar que Deus atuasse, e utilizar os recursos caseiros já conhecidos. E pergunto: se fosse um caso de gravidade, como tive com meu próprio filho, há 5 anos atrás? Infelizmente meu filho faleceu, não por falta de atendimento médico, mas por ser um caso grave e não teve jeito. Mas não podemos esperar quando se trata de socorro imediato! Estou muito triste com essa situação contrangedora e revoltante.

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